Ciência em Evidência

Laura da Silva Feitosa

Quando pensamos na palavra ciência, o que mais rapidamente vem à mente é a ideia da primeira impressão que temos ao conhecê-la; na infância. Quando se inicia o processo de aprendizagem dentro do ambiente escolar, ela nos é apresentada inicialmente pelo olhar da biologia, onde aprendemos sobre as plantas, ambientes e os seres vivos num geral.

Entretanto, conforme crescemos, adquirimos e estimulamos o pensamento crítico, acabamos encontrando ciência nos mais diversos meios, inclusive dentro de nós, pois ela busca explicar os fenômenos de maneira lógica, comprovada por métodos experimentais. Portanto, observando até mesmo nos mínimos detalhes do cotidiano, fica evidente a presença e importância deste método de conhecer, desde que saibamos questionar e buscar entender o mundo de novas maneiras. Apesar da relação do humano com a ciência desde o momento em que abre os olhos pela primeira vez e a curiosidade e inquietação lhe apetece, deve-se levar em conta o fato de que consiste numa maneira muito abrangente de tentar conhecer o mundo e suas particularidades numa relação quase que poética, a mesma se enquadra como apenas um tipo de conhecimento.

Sendo assim, o conhecimento se divide em quatro partes: empírico, científico, filosófico e religioso.

Agora que já partimos do científico, mudemos o caminho para um ponto de vista mais antigo, que vem da origem da busca pelo conhecimento: o filosófico.

Nascendo a partir do pensamento reflexivo, a filosofia foi o que possibilitou a existência dos outros tipos de conhecimento, por ser a primeira faísca de questionamento, busca pelo conhecer e desenvolvimento da capacidade de reflexão no homem.

Já o conhecimento religioso busca também uma maneira de entender o mundo que conhecemos, mas a partir da fé e da crença em textos sagrados, como os presentes na bíblia e no alcorão. 

Por último, mas não menos importante, falemos do conhecimento empírico; mais conhecido como senso comum. E, como o nome indica, este tipo de compreensão constrói-se a partir da ideia de que o conhecimento se origina da experiência do homem.

Trazendo de volta a reflexão em torno do conhecimento científico, é possível obter um olhar artístico a partir deste ponto de vista, tomando como exemplo a maneira como foi possibilitada a expansão de mídias artísticas pelos caminhos da ciência nos últimos anos onde a sociedade encontrava-se impossibilitada de buscar certo acalento no entretenimento da maneira convencional, por ser imprescindível o distanciamento social naquele contexto, diante da pandemia do COVID-19.

A tecnologia, instrumento da ciência, foi o meio no qual foi construída a ponte entre áreas distintas, proporcionando melhores plataformas de exposição para que artistas tivessem a capacidade de executar shows, mostras de arte e lançamentos, conectando-os com seus fãs, ouvintes, expectadores, etc. As lives de música ao vivo são um bom exemplo disso. Conforme as necessidades de adaptação, foram postas em evidência performances artísticas on-line de maneira imersiva e interativa como forma de entretenimento.

 

The Weeknd Experience’ TikTok LiveStream

Em evidente evolução, neste momento era possível a interação do artista com o público, ainda que de maneira remota, os espectadores faziam comentários e adendos que eram expostos ao artista em tempo real, promovendo assim, maior chance de comunicação e aproximação entre apresentador e seus espectadores num momento de descontração e alívio do stress constante que a pandemia expusera ao mundo todo. Portanto, além de ser um vislumbre de esperança na criação de vacinas que extinguissem o vírus que assolava o mundo, a ciência fez a diferença dentro de casa, tranquilizando assim a sociedade como um todo.

Referências: 

Coelho, Beatriz. Tipos de conhecimentos: você conhece quais são?

Mettzer, 2021. Disponível em: https://blog.mettzer.com/tipos-de-conhecimento/#:~:text=Existem%20quatro%20tipos%20de%20conhecimentos,%2C%20cient%C3%ADfico%2C%20filos%C3%B3fico%20e%20religioso. Acesso em: 21 mar. 2023.