A ciência da Dramaturgia
Quando pensamos em ciência, pensamos geralmente na ciência que nos é ensinada na escola, pensamos em assuntos como biologia, física, química e astronomia, mas ela vai, na verdade, muito além disso, trago o meu senso comum como reflexão sobre o tema, na ciência usada nos palcos, nos planos, na poesia e na dramaturgia. A gente pode considerar a ciência como qualquer tipo de sistema que nos permite adquirir e relacionar diferentes tipos de conhecimentos. No teatro, utilizamos muito da sociologia e da filosofia (que não é necessariamente uma ciência) para trabalhar. O sentir, o expressar, o cantar e dançar é parte de uma ciência, uma ciência terapêutica que nos permite o autoconhecimento e a melhoria pessoal, como ser pensante e consciente.
Empírico:
O conhecimento empírico busca resultados através do senso comum, da experiência do indivíduo e de suas observações. É o famoso conhecimento popular que se expande facilmente, junto às gerações.
Científico:
O conhecimento científico se caracteriza como um conhecimento que utiliza de testes e experimentos, para se tornar válido, é um método totalmente racional e metódico.
Filosófico:
O conhecimento filosófico se dá por meio do questionamento do ser sobre o próprio ser, provocar a problemática da vida e das razões humanas.
Religioso:
O conhecimento religioso é, de forma autoexplicativa, um método que procura entender o motivo da vida e da criação do universo, a partir de uma fé, utilizando da religião e seus ensinamentos, como uma verdade absoluta.
Puxando um pouco para Paulo Freire, patrono da educação brasileira, podemos avaliá-lo como alguém que utilizava seus métodos de ensino, com forte base no conhecimento empírico, para promover em seus alunos, a vontade, a partir de suas próprias experiências de vida, á aprender a ler e escrever, utilizando de suas vivências como um norte para o mundo da gramática e literatura. Assim como, claro, seus métodos foram comprovados com base no conhecimento científico, através de testes, investigações e experimentações, tudo isso parte da ciência social.
Por último, podemos fazer uma certa correlação do teatro e da música, como uma grande mistura de todos os tipos de conhecimento. Partimos do conhecimento empírico para nos conscientizar do meio e da realidade em que vivemos, do que se é necessário falar e provocar, e onde devemos ocupar nossos espaços. Usamos do conhecimento científico, comprovando que essa ciência artística tem valor imenso na formação pedagógica de crianças e adultos, comprovados por teste e experimentos, tanto vividos quanto de fato, investigados. Utilizamos do conhecimento filosófico, como base para toda nossa formação, sobre quem somos, nossa razão, nosso propósito e nosso objetivo. E também do conhecimento religioso, que não se limita a apenas religiões específicas, mas todo tipo de fé que se baseia no sentir e evoluir.
O impacto da Ciência na nossa contemporaneidade
A ciência ajuda a entendermos o mundo da forma como ele exatamente é, a descobrir a capacidade de cada partícula que forma e compõe o nosso universo, sendo de grande importância o avanço dela, para, assim, ajudar em diversos âmbitos da nossa atualidade, por exemplo, na área da saúde. Vejamos como exemplo o covid-19, onde se não fossem os pesquisadores e cientistas, trabalhando incansavelmente, dia após dia, atrás de uma vacina, ou medicamento, que poderia dar um fim na pandemia que durou quase 2 anos, ela, sem qualquer resquício de dúvida, teria durado mais tempo.
É inegável o grande impacto que a ciência tem nos dias de hoje, onde uma informação/notícia de qualquer parte do mundo pode estar nas nossas mãos em questão de segundos, graças a tecnologia e a ciência por trás dela.
Referências:
Brasil Escola: O que é Educação?
COELHO, Beatriz. Mettzer: Tipos de conhecimentos: você conhece quais são?
Autores: Fabrini Diniz e Bárbara Sofia Cavalcante
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